Filarmónica Pampilhosense

Filarmónica Pampilhosense
Pampilhosa - Mealhada

sábado, maio 27, 2006

Estórias de partir a campânula a rir! – VIII

Homilia curta

Normalmente as Missas que são acompanhadas pela Banda duram cerca de uma hora. Não falha muito, se começar às 3, às 4 e pickles está a procissão a despontar. Bom, isto também depende daquela seca que os padres pregam à gente à meia-hora de jogo. Homilia ou sermão, é sempre uma seca, e então no Verão é ver os músicos, e músicas, todos rotos a dormir uns em cima dos outros (sem malícia, claro) todos com uma bola de ranho a sair do nariz, outros com a cabeça quase a bater na biqueira dos sapatos, ainda outros a jogar Tetris no telefone, e por aí abaixo…

Bem, no Carqueijo, na festa que calhava sempre no dia de Natal, lá fomos então para a sagrada Missa (ainda bem que era Inverno, fosga-ze) e os meninos de sempre vão para a outra capela (acho que se chama “café Central”). Botam-se a malhar Bockes e a jogar a Sueca. Começa-se a chegar a hora e decidem jogar um último risco. “- Ainda é cedo, car… Bamos jogar mais um risco e depois bamos pr’á procissão!” Azar do camandro. O padre devia ter uma caçoila de chanfana a aquecer que fez uma homilia de alguns cinco minutos. Sai a procissão e, aquando do primeiro acorde da “Rainha Santa”, os ases e as biscas e as senas tristes apanharam voo que foi num instante! Ainda por cima, a procissão ia na direcção do café. Sem nomear ninguém, o Sérgio, o Lelo, o Fanã e o Ferro, todos com cara de caso, lá vinham em direcção oposta à da procissão para ir buscar a ferramenta. Até o indivíduo que levava o guião exclamou: “- Ah seus ladrões que já vêm atrasados!”

Sem comentários:

Enviar um comentário