Filarmónica Pampilhosense

Filarmónica Pampilhosense
Pampilhosa - Mealhada

sábado, setembro 09, 2006

Estórias de partir a campânula a rir! – XI


Após um tempo de pausa, devo dizer que a vida continua. Continuam também as Estórias. E viva a Filarmónica...

Onde está o penico?

Mealhada. Sant’Ana. Julho. Calor. Água. Hã? Água? Tá bem, tá! Cerveja que nem uns burros! Era um daqueles dias que dá uma vontade de ir para dentro de um poço de água fresquinha e deixar-se estar lá até ficar com a pele encarquilhada. Ora, julgo que o almoço estava um pouquito picado do sal, pois que a malta se fartou de emborcar bockes à bruta, ali pelos cafés da Vila (a Mealhada já foi vila. Já não é, mesmo que não pareça). Katekero, Orlando, Túnel, Vaz, Portão, Esplanada e por aí a fora. A malta nem se esquinou assim muito, muito, tirando um ou outro. O Manelão fartou-se se subir e descer o passeio, na procissão, com os pés todos tortos! Bom, não sei o que se passou, mas a cerveja começou a fazer efeito tal às pobres e incautas bexigas que a maior parte da malta, durante a procissão, tinha que se enfiar nos cafés, casas em obras, atrás de muros, arbustos, para se desfazer do maldito líquido que a rinzeira fabrica e cheira tão mal! Era vê-los, de 5 em 5 minutos, a sair da procissão a correr! Eu tentei aguentar por ver esses gajos todos a sair, mas não deu. Quase no fim da procissão tive de me retirar também. O nosso saudoso Manuel Pleno, na sexta-feira seguinte: “ – Eh pá! Tenham mais cuidado com o que bebem! Aquilo foi uma vergonha! Que não volte a acontecer!” Que cena marada!