Filarmónica Pampilhosense

Filarmónica Pampilhosense
Pampilhosa - Mealhada

sexta-feira, setembro 21, 2007

Encerramento da época

Agora que estamos no encerramento de mais uma época, e quando passa praticamente um ano desde que tomei o lugar deixado pelo nosso saudoso Mestre Manuel Pleno, gostaria de tecer algumas considerações no respeitante a este espaço de tempo:

Aos Músicos:

Espero sinceramente que o meu trabalho esteja a ser do agrado de todos. Eu sei que a experiência era pouca aquando da minha subida à “peanha”, mas consigo perceber que essa experiência foi aumentando pouco a pouco. Espero que, se o trabalho desenvolvido não é o esperado, que me digam, dando alternativas, propondo outros métodos de trabalho, apresentando sugestões. Por fim, espero também que a vossa assiduidade continue como até agora, pois só com assiduidade e trabalho conseguiremos elevar a Filarmónica Pampilhosense aos patamares mais altos.

Começaremos a “época baixa” trabalhando novo repertório, para, se possível, apresentarmos num Concerto de Ano Novo. Espero que tenham sempre vontade de sair de casa todas as frias noites de sexta-feira para vir ao ensaio. O esforço será recompensado!

À Direcção:

Já sabemos que a maior parte dos elementos da Direcção já por cá passaram, deixando o seu cunho nesta Instituição, tendo, por isso, bastante “calo” associativo. No entanto, considero que, na vossa ausência (cerca de sete anos), muita coisa mudou. Mudou na Instituição, na Banda, na Sociedade em si. Por isso, novos métodos de trabalho e de orientação associativa foram se aperfeiçoando, chegando a um ponto de quase perfeição. Digo quase, pois, por muito que nos dedicamos à causa, não podemos deixar a nossa vida pessoal e profissional. Ora, não pretendendo criticar ninguém, julgo que esse ponto de quase perfeição está a deslocar-se para trás. Ou seja, métodos de trabalho estão sendo modificados, ou até excluídos, para darem lugar a métodos menos recentes, pondo quiçá em causa a sã durabilidade do trabalho desenvolvido.
Devemos ser metódicos, não “picuinhas”. Devemos ser céleres, não “aceleras”. Devemos dominar, não “espezinhar”.
Há coisas que podem ser adiadas. Outras indubitavelmente, não! E quando estas começam a ser consideradas pela Direcção como assuntos de menor importância, então algo vai mal. E se a Banda necessita de algo inadiável, é porque necessita mesmo.

(...)

Aos Amigos da FP:

Espero continuar a vê-los acompanhar a nossa Banda, nos ensaios, nos serviços religiosos, nos concertos. Só assim temos a sensação que estamos a ser “saboreados”, com esse acompanhamento e seguimento do trabalho desenvolvido. Um obrigado especial aos “resistentes” que, semana após semana, acompanham sem falta os nossos ensaios e opinam sobre o trabalho.

Um bem-haja a todos e viva a Filarmónica!