Sós e abandonados
Esta foi quando a extinta Associação de bandas do distrito de Aveiro organizou o seu primeiro e último desfile de bandas, a 10 de Junho de 1991. Vai tudo no autocarro para Aveiro, chegando lá aquilo é que era uma confusão, nunca vi tanto músico junto! Andámos por lá até que se organizou o desfile, e lá vamos nós Lourenço Peixinho a fora, até à ria e depois penso que era um parque de estancionâncio. A malta juntou-se toda para tocar uma marcha (“Homenagem à Banda”, de F. Costa) e o Hino Nacional. Eu até perguntei a alguém: “ – Toca suíno?”. O regente era o Victorino d’Almeida, que não percebia nada daquilo. Quando acabámos a marcha ele continuou a mexer os braços, sei que estava a levantar voo ou catano… Bem, no fim julgo que fomos mamar umas sandezitas de courato e beber umas mines. Na volta toca a andar para o autocarro. Nessa altura andávamos muito de autocarro, e era hábito juntar meia dúzia de músicos e tocar umas rebaldeiras. Agora para o fim normalmente era o Tónio Albino que começava. Depois vinha o bombo, caixa, pratos, etc. Quem tocava nas pancadarias eram outros músicos, quase sempre era o Tónio Mocho, trompetista, que tocava a caixa, e o Manaia era os pratos. Bom, começa o Tóino Albino a ribombar com uma das suas suites, quando chamam pelo Tóino Mocho, para tocar a caixa e pelo Xandre Pató para emprestar os pratos ao Manaia… “ – Hei? Qu’é deles? Uóih! Ficaram em Aveiro! Ca g’anda bronca!” – Pois é, na confusão para vir, lá ficaram aqueles tristes sós e abandonados. Tiveram de vir de comboio, e lá lhes pediram desculpas e pronto, a coisa passou-se…
grande Móssa na tuba.....
ResponderEliminarE ainda não viste as outras...
ResponderEliminaréh daniel, esse boné ja tava um bkado torto não?! era do vento talvez!
ResponderEliminar