Filarmónica Pampilhosense

Filarmónica Pampilhosense
Pampilhosa - Mealhada

quarta-feira, maio 23, 2007

A Orquestra Ligeira Pampilhosense

Desculpem mas não aguentei. Até porque com uma simples frase o Pedro conseguiu 16 comentários! Acho que está na altura de espicaçar a memória de alguns.

A orquestra surgiu no âmbito de uma vontade intrínseca do nosso amigo Paulo Silva, que conseguiu contagiar-nos (pelo menos a alguns) e levar-nos a integrar o projecto. Os elementos foram então convidados, uns até trocaram o instrumento habitual e adaptaram-se a outros para que a orquestra ficasse equilibrada. Lembram-se quando começámos? 24 de Setembro de 2005. Uma noite de sábado quando o pessoal começou a dizer que aos sábados era particularmente difícil por variadas razões. Mas foi o primeiro de muitos ensaios! Mais uma vez o Paulo foi bastante importante aqui, pois o repertório que começámos a ver foi quase todo trazido por ele dos Açores (que já havia sido remetido dos Estados Unidos). Convidámos entretanto o Marco Cruz para nos ajudar com o seu trombone! E que ajuda! Depois foi a vez de escolhermos o nome da orquestra! OLIFIPA, ORLIFIPA, ORLIPA, até OLP! Chegou-se à conclusão que OLPA – big band era o mais consensual. Efectuámos 29 ensaios, e, finalmente, a 9 de Abril de 2006, apresentámo-nos ao vivo no intercâmbio com os nossos amigos belgas.

Outra coisa boa que nos aconteceu foi o facto do João Simas nos ter procurado (inicialmente para aprender a tocar saxofone!) e ter sido convidado para aderir ao projecto com a sua guitarra! A coisa estava a andar pelo caminho certo… Seguiram-se mais sete concertos, todos bastante bons, especialmente o que fizemos na Casa de Chá! Fomos solicitados por algumas pessoas para ficarem com o nosso contacto (há pouco tempo fui contactado para um serviço no Cine Messias, mas tive de recusar…). Desde Outubro não mais fomos vistos…

Mas de certeza que repararam em três dos elementos! Um, dos primeiros 29 ensaios, talvez tivesse vindo a metade deles, nem isso… Depois do nosso primeiro serviço continuou a faltar imenso (e nem passou cavaco a ninguém!) Com tanta falta, presume-se que a sua vontade era pouca ou nenhuma… Os outros dois, que até compareciam bastante aos ensaios, só tinham vontade de fazer intervalo para beber ou então, especialmente um deles, chegavam as 11 e pouco da noite, dizia constantemente que já era tarde. Na verdade, poucas foram as vezes que ele saiu do bar antes da uma da manhã… É tarde para ensaiar, mas não é tarde para beber cerveja?? Além disso, na espera de uns e de outros (eu também falhei!) começava-se sempre pelas 22 horas. Intervalo de uns 10 minutos… Às 23h: “- Oh pá já chega! Já são onze e tal… Não toco mais, já desmontei o sax… :-(

(Suspiro) Por que razão isto está a acontecer? No momento que estou a escrever estas linhas tenho um CD a rodar da Big Band da Nazaré. Nem de propósito. Um projecto 100% português também surgido quase do nada… Bem poderíamos chegar a este nível… Mas há quem não se incomode…

Amigos! Aqui vai mais uma vez o apelo:

Precisamos de: um baixo eléctrico, uma guitarra e/ou um piano, mais um trombone e, se calhar mais sax! Apareçam! Ou então se conhecem alguém digam-lhes!!

E então sim: começaremos nem que seja do ZERO!

Peço desculpa mas tinha de apresentar estes meus pensamentos!

Bem-haja a todos pelo esforço!

4 comentários:

  1. Não deixem morrer este projecto pois como todas as famosas bandas tiveram altos e baixos o que se tem que fazer é separar o trigo do joio, isto é fora com os mandriões e ficar com quem realmente queira trabalhar e sobretudo mostrar o nome da Pampilhosa em todo o sitio possivel a bem da nossa cultura neste caso em particular ao nivel musical pois com trabalho e sacrificio há sempre muito a esperar,ser reconhecido ao fim de um espectáculo é fantástico faz-nos continuar e termos forças para melhorar ainda mais e sermos exigentes conoscos próprios, porque que corre por gosto não se cansa .
    Portanto para um leigo como ao nivel de executante, mas apreciador de musica seja ela de que género apelo a todos que queiram e gostem de fazer aquilo melhor sabem, tocar aliem-se à OLPA e sejam felizes façam-nos felizes.
    Um abraço para todos vós!!

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  2. Eu acho que a olpa já teve pernas para andar, neste momento arrasta-se. Nos últimos ensaios, mesmo antes de termos feito esta longa pausa nos trabalhos, praticamente deixa-mos de evoluir. Depois dos primeiros concertos, os ensaios serviam para passar umas músicas, mas no meu entender não eram ensaios, o ppl não se concentrava. No início da olpa, sim, o ppl trabalhava e brincava nas alturas certas, mas com o tempo esse folgo inicial foi-se dissipando, como é normal em qualquer projecto, mas acho que o folgo enfraqueceu de mais.
    No meu ponto de vista se o projecto da olpa é para continuar, tem de sofrer uma reciclagem. A olpa já tem quase 2 anos de existência e sabemos perfeitamente, o contributo que cada elemento pode dar, logo quem não vem aos ensaios só tem que ser substituído por quem não falte. Quanto ao baixo, guitarra e piano se não aparecer ninguém com vontade, podemos adaptar ppl da orquestra, já que nos sopros será mais fácil substituir ppl com a ajuda da filarmónica.
    Não vejo outro caminho possível para a olpa, agora continuar como está não vai longe...

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  3. "José Lopes said...

    Não deixem morrer este projecto pois como todas as famosas bandas tiveram altos e baixos(...)"

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  4. é pena k um project como este se esteja a findar...mas com muita força de vontade consegue se voltar ao de cima...
    das vezes k assisti a concertos e ensaios adorei mas foram poucas as vezes..
    gostava de vos voltar a ver com aquela garra e vontade como dantes...
    façam uma reciclagem se for necessario ou entao chamem as pessoas em questão e digam lhes isso na cara e vejam a sua reacçao...

    pfv...nao deixam morrer a OLPA...é bom de mais para morrer...

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