Badalhocos!
Havia um rapazito que tocava trompete na banda e, naquele tempo (bom, ainda hoje!) bebia-se muita pinga. Então o moço, para não ficar para trás, punha-se a mamar como os homens e depois dava cenas deste tipo. Está o gado todo a reunir para ir almoçar a um restaurante (coisa fina, nos anos 80!) e lá se vão sentando para o repasto. Vem uma sopita e depois um condutozito qualquer que levava batatas e mais uma garrafarrarra e bota pr’ó bandulho. Pois é, mas o bandulho não se estava a dar muito bem dentro do rapaz, porque era o vinho da manhã à bulha com o do meio-dia, e a sopa e as batatas não tinham culpa nenhuma! Fartaram-se da briga dos vinhos e lá vêm elas todas gaiteiras por aí acima! Só deram tempo ao moço de se espipar da mesa e enfiar-se num ápice na casa-de-banho. E quem estava mesmo à mão de semear para levar com as batatas? O distinto Lavatório! Coitadito, a fazer as vezes da Sr.ª Sanita! Entretanto, os vinhos briguentos não gostaram da fuga da sopa e das batatas e foram atrás delas! AAAHHRRRGGGGHHH! Era só nhanha rosada dentro do lavatório. Voltou para a mesa, como se nada tivesse acontecido. Pois. E como é que eu podia estar a contar a estória se nunca se descobrisse? A malta, no fim de chafurdar a comezana (veio-me à lembrança o “4 e meio”, não sei porquê), vai passar os chispes por água. Chega lá o primeiro e dá com a figurona de um montão de nhanha parecida com o almoço que tinham acabado de enfiar, agora já sem o líquido, pois tinha escorrido lentamente pelo esgoto abaixo! Ugh! Quem foi o badalhoco, bêbedo porco, que fez esta m…?! Pumba, descobriram o gajo. Acho que se chamava Gil…
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