Abriu o concerto a banda principal, constituída por 45 músicos e dirigidos pelo maestro Daniel Vieira, com um momento de "despertar consciências", aquando do aparecimento do naipe das trompetes junto do público, com uma excelente obra de Fritz Neuböck, "A Day Of Hope" (Um Dia de Esperança). Seguiram-se mais seis peças, incluindo a Valsa n.º 2, de Shostakovich, um arranjo de David Correia sobre alguns dos maiores êxitos de José Cid, terminando com "Sway", uma canção popularizada por Michael Bublé.
A segunda parte do concerto foi preenchida por um novo projeto, chamado "Lost Orchestra" e apoiado pela Associação, formado por 35 músicos, oriundos de várias filarmónicas da região, sendo na sua maioria da filarmónica da casa, onde o projeto nasceu. Dirigido pelo maestro Dinis Rego, também ele elemento da Filarmónica, a orquestra apresentou seis belíssimas peças, das quais se destaca, inevitavelmente, a peça que fez originar o grupo musical: "Lost Island", da autoria de Dinis Rego, uma fantasia com agradáveis melodias e harmonias arrebatadoras. Finalmente, a agremiação terminou o concerto de uma forma bastante alegre, quando os músicos vestiram chapéus, sombreros e óculos, tentando assim transmitir a alegria de estar no palco, interpretando um arranjo de música pop-latina, "Latin Pop Special", um arranjo de Masato Myokoin.
No final todos os músicos e espectadores puderam confraternizar com uma agradável castanhada, onde não faltou a jeropiga e a água-pé.
Foi uma noite, sem dúvida, bastante agradável. A Direção da Filarmónica agradece a todos a presença, pois só assim faz sentido o trabalho semanal dos músicos para apresentar a boa música em momentos culturais que só a Pampilhosa sabe proporcionar mas que, como dizia um dos espectadores presentes, "poucos sabem apreciar". Ainda bem que esses "poucos" estiveram presentes!
Filarmónica Pampilhosense
Lost Orchestra
A confraternização com uma "castanhada"
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